O QUE FICA DEPOIS DO CAOS
És um meio entendedor?
Então este texto não é para ti.
Em tempos, ganhei coragem para publicar aquilo que algures escrevo só para eu ler:
"Os espertos, aprendem, com a vulnerabilidade da vida, o quão idiota é esperar que o amanhã traga a solução para o que hoje traz desconforto."
A solução pode não ser clara mas está diante de nós e eu percebi, depois de tantos anos, que entre algumas palavras soltas e poemas escritos e por escrever, estou eu.
De nome Filipa, nascida numa segunda-feira de Janeiro de 1995. Sou início de semana. Sou início de ano. Sou arte em coração. Sou responsabilidade em constante movimento e carrego o peso da necessidade de leveza em cada poro do meu ser.
Sou cantora, sou escritora, consultora imobiliária, criadora de marcas e negócios com alma que vivem enquanto faz sentido e sou tantas outras versões de mim que coabitam dentro do mesmo corpo mas que ainda não encontraram forma de conviver sem se anularem e sem se magoarem.
Assim sou eu, assim é o meu blog.
Uma mistura organizada de personalidades, para me sentir leve e partilhar quem sou, dentro do quanto me quiser fazer ouvir.

Criei este blog para ser um espelho meu, para permitir que tantas personalidades, tantos entenderes diferentes e tantas dualidades de quereres se entendam.
Entretanto eu sigo o meu caminho e continuo a escrever um conjunto de palavras, com e/ou sem sentido, assumindo a responsabilidade de que a forma como falo sobre mim mesma, importa.
Não é escrita para meio entendedor.
É escrita complexa, para um entendedor completo, para um coração e alma aberta, livre para entender que, no fim, toda e cada palavra faz sentido, mesmo quando te levo a um método de leitura propositadamente desorganizado mas ainda assim bonito, como é a vida.
Como aquilo que sobra, depois do caos.
E, se depois do caos, sobrar eu, já não está mau.
Se comigo, sobrares tu e este blog, para te levar a entender que a complexidade da vida é tanta quanto nós lhe quisermos atribuir e, ainda assim, no fim, sorrires então aí: O meu trabalho está feito.
Eu sei quem sou, mesmo quando não sei.